terça-feira, 26 de abril de 2011

1º Encontro do NESP discute determinação social do processo saúde-doença

Partimos do entendimento que cada um dos presentes tinha de saúde e de doença, foram levantados conceitos como: “bem estar holístico” em contraposição a um “distúrbio da fisiologia”, além de diversos outros; discutimos o fato do termo doença ser ou não apropriado, visto que é carregado de uma série de conceitos que travam o entendimento da saúde como algo muito mais amplo – diferente de simplesmente a ausência de um processo infeccioso, patológico, físico, específico, etc , como é entendida a doença pela maioria das pessoas. 

A partir daí falamos sobre os modelos biologicista, biopsicossocial, e social, sobre como surgiram e o contexto no qual surgiram. Alguns exemplos foram citados e chegamos à conclusão de que o modelo que melhor compreende os determinantes da saúde-doença dos indivíduos é o modelo social. Apesar do modelo biopsicossocial ter avançado bastante ao considerar outros fatores além da mera infecção ou disfunção fisiológica, ele trata os seus componentes (biológico, psicológico e social) de forma equânime, fato que, como discutimos, não parece ser o mais correto, pois a condição social é a principal determinante de uma série de fatores (nutricionais, de risco, psicológicos, entre outros) que levam o indivíduo a adoecer ou permanecer saudável. 

“A sociedade como está é adoecedora, e está adoecida” - Citação feita durante o encontro

Gisele Vieira

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